Na noite anterior havia chovido muito e temiamos que não fosse possível realizar o trabalho naquela manhã de domingo. Nos comunicamos uns com os outros membros do grupo e decidimos que se amanhecesse chovendo, adiaríamos o trabalho.
Entregamos nas mãos de Deus e dormimos em paz.
Ao amanhecer, percebemos uma belíssima manhã de sol e logo, cada um se apressou em orgarnizar-se para partir rápido para aquela localidade.
Chegamos ao Sítio Cipó. |
Para nossa surpresa, ao fazer isto, os que estavam próximos logo se dispersaram e aí veio em nossas mentes dúvidas e incertezas sobre o que deveríamos fazer. Talvez aquela fosse a vontade de Deus. Talvez Deus estivesse nos dizendo que aquele não era o dia escolhido por Ele para aquela comunidade. Mas, esta linha de pensamento é muito cômoda àqueles que não tem fé e nem acreditam em um Deus supremo, poderoso e que pode mudar a realidade das coisas.
Entendemos que deveríamos continuar. E mesmo que não aparecesse ninguém para nos ouvir, aquele vento forte que soprava naquela manhã se encarregaria de levar nossas vozes aos ouvidos escolhidos por nosso Deus.
Aos poucos, vieram as crianças. Depois aqueles que haviam se dispersado começaram a regressar e mesmo espalhados, pudemos fazer ali o trabalho determinado por nosso Deus. Conhecemos ali vários problemas. Várias pessoas necessitavam não apenas do alimento espiritual, mas, do alimento material também e nós não estávamos preparados.
Ao terminar nosso trabalho ali, resolvemos pegar o nome de todas as crianças e nos comprometemos em auxiliar alguns daquela comunidade, suprindo algumas pequenas carências. Deixamos marcado outra data para nosso retorno (esta é outra história) e a partir dali, já começamos a nos preparar para este retorno.
Partimos e fomos ainda no Sítio Cipó, ao outro lado de um lago existente no local.
Encontramos um bar. Era o bar de dona Maria. Uma mulher sofrida e cheia de histórias tristes. Uma pessoa marcada pela vida, pela descrença, pelas incertezas e dissabores que a vida lhe proporcionou.
Mãe de duas filhas desempregadas, encontramos dona Maria saindo para ir à feira fazer comprar para suprir seu bar e mais tarde atender seus clientes.
Com jeito, pedimos a dona Maria que nos ouvisse por 5 minutos apenas. E para nossa alegria, ela esperou bem mais que isto. Chamou suas filhas para nos ouvir e dois de seus clientes que acabara de chegar, também nos ouviram atentamente.
A semente foi plantada na vida destas pessoas.
Agora, precisamos colocar cada um deles em nossas orações diariamente. Precisamos ser presentes na vida destas pessoas, levando conforto, atenção, carinho e o mais importante, a palavra do Senhor.
Se faz necessário que estejams nos desdobrando cada vez mais para buscar nos lugares mais longínquos e de difícil acesso, aquelas pessoas a quem ninguém dá ouvidos.
Precisamos de suas orações e de seu apoio.
Deus continue a abençoar a você que está lendo este texto. E se quiser fazer contato conosco ou nos ajudar de alguma forma, por favor nos envie um email: gsementes@gmail.com